Então, vamos lá:
“A humanidade assemelha-se a uma ave com suas duas asas - uma é o homem, a outra a mulher. A ave, a menos que ambas as asas sejam fortes e impelidas por uma força comum, não pode voar rumo ao céu.” Disse Bahá'u'lláh
Esse parágrafo diz tudo o que o conceito de igualdade entre gêneros refere-se. A mulher não é submissa ao homem e também não é inútil e fraca como alguns ignorantes dizem. Mas também não temos que tentar nos aproximar deles em força física por exemplo, cada um dos gêneros tem suas funções na humanidade. Ou seja, uma mulher pode não ser tão forte como um homem, mas isso não a faz menos importante que ele, e sim diferente. Essas diferenças sendo aceitas vão nos fortalecer e fazer com que a humanidade evolua ainda mais. Cada um fazendo o seu papel, conseguiremos voar em direção ao céu.
A igualdade entre os gêneros, muitas vezes almejada de forma errônea por algumas mulheres, como expliquei acima, tem hoje claramente mais força na sociedade em que vivemos. Mas mesmo assim ainda existem casos em que essa tão sonhada igualdade realmente não passa de teoria. Casos por exemplo como o da Maria da Penha. Mulher que foi baleada e eletrocutada pelo próprio marido em 1983. Hoje a lei contra violência doméstica leva o seu nome, mas seu ex-marido infelizmente foi solto após cumprir apenas dois anos de prisão. Graças a ela temos essa lei que protege as mulheres da intransigência e falta de humanidade dos maridos. Muitas como ela denunciam seus maridos e a essas a lei pode ajudar, mas há aquelas que não denunciam, convivem com seu inimigo dentro de casa e muitas vezes tem tanto medo a ponto de não os denunciarem, ou mesmo uma espécie estranha de amor ou dependência que eu não consigo entender. A essas mulheres eu realmente não vejo como ajudar. Precisariam de terapia e para todos os casos proteção para a vítima e seus filhos, pois muitas vezes o homem vai atrás da mulher após ser denunciado.
A violência doméstica não é simplesmente agressão física, é claro que isso é uma parte extremamente importante, mas não é o único modo de prática. Também existe a violência psicológica que pode ser tão prejudicial quanto à física. Agressão psicológica é praticada em forma de depreciação, de indiferença, humilhação e falta de respeito. Além dessas duas formas também existe violência sexual. Mulheres que sofrem abusos de seus próprios maridos, que muitas vezes também abusam das filhas e possivelmente dos filhos.
No Brasil as estatísticas variam de região para região, por exemplo, em São Paulo 29% das mulheres já sofreram algum tipo de agressão, já em Pernambuco são 34%. Essa violência não afeta só a mãe, mas também ao comportamento do filho, que pode se tornar tímido, agressivo, mau desempenho escolar entre outros comportamentos excessivos.
Em uma sociedade onde mulheres procuram igualdade dentro de empresas, pagas contas, sustentam famílias esse tipo de comportamento é absurdo. Nesses casos a igualdade ainda está longe de ser atingida. Temos que educar nossas meninas, principalmente por parte dos pais para que elas não se submetam, ou não deixem ser submetidas às essas situações e a esses tipos de homens. Só assim, desde uma base na educação delas, tendem a diminuir essas porcentagens. Mulheres não são o sexo frágil, e não precisam de homens para sobreviver, é claro que não vamos parar de gostar deles, mas se um homem te agride você não pode ficar quieta e continuar vivendo sobre esse manto. A violência é perigosa, mas pode ser resolvida. O melhor que se pode fazer é denunciar, ou se tem medo de fazê-lo, pedir para que algum familiar ou conhecido o faça.
Foi um texto que eu fiz para a escola, mas achei que ficou legal e importante. desculpem a demora pra postar. semana de provas. Beijos :)
believe
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